segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Aliados de Henrique Alves silenciam sobre as denúncias de corrupção

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Aliados do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Norte, silenciaram na manhã de hoje sobre a citação do nome do aliado na delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, conforme revelado pela revista Veja.
O presidente do DEM, senador José Agripino Maia, o deputado federal Felipe Maia (DEM), o deputado federal João Maia, presidente estadual do PR, e a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, presidente estadual do PSB, preferiram não abordar o tema, considerado delicado para a campanha do candidato peemedebista.
Henrique foi citado ao lado do presidente do Senado, Renan Calheiros, como suposto beneficiário de propinas pagas com sobra de recursos oriundos de contratos bilionários superfaturados da Petrobras. Ao todo, o ex-diretor da Petrobras afirmou, em depoimento, segundo a revista, que 12 políticos estiveram envolvidos em esquema de corrupção na estatal.
Além de Henrique e Renan, foram citados o ex-governador do RJ, Sérgio Cabral, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, e os senadores Ciro Nogueira e Romero Jucá, e os deputados Cândido Vacarrezza e João Pizzolatti.
Procurados pela reportagem de O Jornal de Hoje, José Agripino, Felipe Maia, João Maia e Wilma de Faria não atenderam, nem retornaram aos telefonemas e mensagens de texto enviadas por celulares. Assessores dos políticos até tentaram contato, mas não obtiveram retorno positivo.
Fonte: O Jornal de Hoje