quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Aeroporto de São Gonçalo deve sair do papel



O deputado federal João Maia esteve em São Paulo, na segunda-feira (22), para acompanhar o Leilão de Concessão para construção parcial, manutenção e exploração do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante.
O leilão foi realizado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), na BM&FBOVESPA, na capital paulista.  Três empresas foram aprovadas pela ANAC: Grupo MPE, Engevix e Triunfo Participações e Investimentos, depois de análise das declarações preliminares, documentos de representação e garantias de proposta. A vencedora será escolhida com critério de julgamento de maior valor de outorga, havendo a possibilidade de realização de leilão em viva voz.

O lance mínimo foi de R$ 51,7 milhões e o vencedor do leilão terá até três anos para construir os terminais. O prazo para exploração é de 25 anos e o contrato poderá ser renovado por, no máximo, mais cinco anos, quando o aeroporto retornará ao poder público.  O consórcio vencedor do leilão deve investir R$ 650 milhões na construção dos terminais e na operação do aeroporto. A previsão de movimento no aeroporto é de que alcance 3 milhões de passageiros, em 2014; 4,7 milhões, em 2020; e 7,9 milhões, em 2030.

Para o deputado João Maia: “O aeroporto tem várias particularidades: tem uma pista para receber o maior avião em operação do mundo, o Airbus A380. O aeroporto também servirá para aviões de carga, o que vai desafogar os aeroportos localizados no Sudeste do País. É o primeiro experimento no Brasil nesse porte”, disse João Maia.
O Diário Oficial da União publicou o aviso de licitação para concessão do Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante em 12/05/2011. A licitação para a concessão da construção parcial, manutenção e exploração do aeroporto, localizado na Grande Natal, é uma iniciativa pioneira no país.