quarta-feira, 16 de março de 2011

Profissionais com atuação no programa Peti em Areia Branca, participam de capacitação

auto-dos-navegantesShows culturais com participação de crianças do PETI já deram a Areia Branca importantes prêmios
Monitores e coordenadores do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) de Areia Branca, estão participando de uma capacitação iniciada na segunda-feira, 14, e que prosseguirá durante toda a semana. O evento é promovido pela Prefeitura de Areia Branca, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social.
A capacitação tem como objetivo informar ao público alvo sobre as metas e métodos desenvolvidos durante as ações socioeducativas desenvolvidas no Peti. As atividades foram abertas na segunda-feira, no auditório do Educandário Nossa Senhora dos Navegantes, com uma palestra proferida pela Coordenadora Estadual do Programa Bolsa Família no Rio Grande do Norte, Rosângela Medeiros.
Mais do que colocar crianças e adolescentes em sala de aula: socializá-las. Com esse objetivo, a prefeitura vem atuando de maneira rigorosa para a retirada de crianças e adolescentes do trabalho, especialmente o perigoso, penoso, insalubre ou degradante.
O Peti local beneficia, atualmente, mais de 500 crianças e jovens em todo o município. Ao invés de trabalhar, as crianças e adolescentes até 16 anos vão à escola. No turno contrário, participam de atividades socioeducativas, a chamada jornada ampliada, e as famílias recebem uma bolsa mensal, do programa Bolsa Família.
A capacitação dos funcionários do Peti procura ampliar a visão e renovar capacidades de monitores e coordenadores do programa.
Em todo o país, o combate ao trabalho infantil foi ampliado em razão da inclusão do Bolsa Família no enfrentamento da violação de direitos. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) entende que pobreza e trabalho infantil se relacionam mutuamente, sendo inviável a manutenção de dois programas de transferência de renda separados.
Ao mesmo tempo em que agem de forma conjunta, ambos os programas também buscam a inserção das famílias em projetos, serviços e ações socioassitenciais que visam à preservação dos vínculos familiares e da convivência comunitária.