sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Grupo do PT vai apelar à direção do partido para liberar os militantes que queiram apoiar publicamente a candidatura de Carlos Eduardo ao Governo

O grupo do PT que apóia a candidatura de Carlos Eduardo Alves(PDT) ao Governo do Estado esteve reunido mais uma vez nesta quinta-feira(2) em Natal.

Um dos líderes do grupo dissidente do PT é o médico e ex-candidato a prefeito de Santa Cruz em 2008 Petrônio Spinelly(foto).

Em contato com o blog, Spinelly afirmou que o grupo decidiu que vai procurar a direção estadual do PT para solicitar que o partido reveja a posição de não liberar os militantes que queiram apoiar publicamente a candidatura de Carlos Eduardo.

“Nós vamos pedir à direção do PT que libere os militantes do partido que queiram apoiar Carlos Eduardo sem medo de receber algum tipo de punição”, disse Petrônio.

E acrescentou: “Nós não queremos que o PT deixe de apoiar a candidatura de Iberê. O que nós defendemos é que o PT não puna nem ameace nenhum filiado que queira apoiar Carlos Eduardo. Nós queremos apoiar Carlos Eduardo publicamente, queremos sair às ruas e pedir votos para Carlos Eduardo sem nenhuma restrição”.

Segundo Petrônio, Carlos Eduardo é da base aliada do presidente Lula e está apoiando irrestritamente a candidatura de Dilma Rousseff(PT) à Presidência da República.

“No nosso entendimento, não há nenhuma incoerência nem rebeldia de nossa parte em apoiar Carlos Eduardo, já que é um candidato da base aliada de Lula e que apóia Dilma Rousseff”, afirmou Spinelly.

Na opinião do dirigente do PT de Santa Cruz, se Carlos Eduardo não crescer dificilmente haverá segundo turno.

“Carlos precisa crescer para que haja segundo turno. Se Carlos não crescer a candidata do DEM tem chances reais de vencer no primeiro turno. É por isso que nós queremos que o PT libere os seus filiados para apoiar tanto Iberê quanto Carlos Eduardo”, enfatizou Petrônio.

Petrônio diz ainda que uma quantidade grande de filiados do PT de vários municípios irá votar em Carlos Eduardo. “Mas todos eles se sentem envergonhados, desmotivados e temerosos pelo fato de não poderem sair às ruas pedindo votos para Carlos Eduardo”, declarou Spinelly.