terça-feira, 2 de junho de 2009

Quadro de disputa ao Senado ainda é muito confuso




A pesquisa ao Senado promovida pelo Instituto Agorasei, em Caicó, nos últimos dias 28, 29 e 30 de maio, não revela surpresas. No meu entendimento, é a lógica que o “olhômetro” ver. O senador e pré-candidato à reeleição Garibaldi Alves Filho (PMDB) desponta com 36,02%. Atrás - com 9% a menos - vem a governadora Wilma de Faria (PSB). Ela conquistou 27,02%. Já o senador José Agripino (DEM), pré-candidato à reeleição, é o terceiro e último colocado com 22%. “Nenhum” apareceu com 9,8% e os “Indecisos” seriam de 4,8%. Esses os números na modalidade “estimulada”. O Agorasei não divulgou o resultado da “espontânea”. O que esse quadro mostra? Como escrevi no primeiro parágrafo, não deixa surpresa. Apesar da dianteira obtida por Garibaldi, não se pode dizer que ele tem índice confortável e seguro para continuar no Senado. Ninguém deve ignorar a força de Wilma de Faria, com sua enorme capacidade de luta, sobretudo durante uma campanha. É visível que o senador José Agripino está numa posição desconfortável. Não obstante seu vínculo histórico com a senadora e pré-candidata a governador Rosalba Ciarlini (DEM), ele não parece casar intenções de votos com ela, a preferida ao governo. Com duas vagas em disputa ao Senado em 2010, Agripino tem desempenho modesto para retorno a esse poder, no instantâneo que Caicó oferece nessa sondagem. Porém é muito cedo para se jogar a toalha ou alguém comemorar. De novo é preciso expressar que o quadro é turvo, indefinido e isso concorre também para atordoar o eleitorado. As lideranças políticas do estado até aqui jogam sem identidade de cores, sem clareza na política de alianças. É difícil saber quem é quem e com quem estará no próximo ano. Quem está hoje em evidência pode ser engolido mais na frente, dependendo de certas decisões e conjuntura.